Medicamentos de alto Custo

Demanda de medicamentos de alto custo no Brasil

Demanda de medicamentos de alto custo no Brasil

Os medicamentos de alto custo são aqueles que têm um preço elevado e são usados para tratar doenças graves, crônicas ou raras, como o câncer, a esclerose múltipla, a hepatite C, entre outras. Esses medicamentos representam um desafio para o sistema de saúde pública, pois consomem uma grande parte do orçamento destinado à assistência farmacêutica.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019, o gasto com medicamentos de alto custo foi de R$ 9,8 bilhões, o que corresponde a 51% do total gasto com medicamentos pelo SUS. Em 2020, esse valor subiu para R$ 10,6 bilhões, um aumento de 8%. A previsão é que esse gasto continue crescendo nos próximos anos, devido ao aumento da demanda e da incorporação de novas tecnologias.

O acesso aos medicamentos de alto custo pelo SUS depende de uma série de requisitos, como o diagnóstico da doença, a prescrição médica, a comprovação da necessidade e da eficácia do tratamento e a disponibilidade do medicamento na lista do SUS. Além disso, o paciente deve se cadastrar em um programa específico do governo e retirar o medicamento periodicamente em uma unidade de saúde.

No entanto, muitas vezes esse processo é demorado, burocrático ou insuficiente para atender às necessidades dos pacientes. Por isso, muitos recorrem à via judicial para garantir o seu direito à saúde. Segundo um estudo da Fiocruz, entre 2010 e 2014, foram registradas mais de 400 mil ações judiciais relacionadas à saúde no Brasil, sendo que 70% delas eram referentes à solicitação de medicamentos.

A judicialização da saúde é um fenômeno complexo e controverso, que envolve questões éticas, jurídicas, políticas e econômicas. Por um lado, ela representa uma forma de garantir o acesso aos medicamentos de alto custo para os pacientes que não conseguem obtê-los pelo SUS. Por outro lado, ela pode gerar distorções no planejamento e na gestão do sistema de saúde, comprometendo a equidade e a sustentabilidade do SUS.

Diante desse cenário, é necessário buscar soluções que possam conciliar os interesses dos pacientes, dos profissionais de saúde, dos gestores públicos e dos fabricantes de medicamentos. Algumas possíveis medidas são:

  • Ampliar o diálogo entre os diferentes atores envolvidos na questão dos medicamentos de alto custo;
  • Aperfeiçoar os critérios e os processos de incorporação, distribuição e dispensação dos medicamentos pelo SUS;
  • Fortalecer a produção nacional e a regulação dos preços dos medicamentos;
  • Estimular a pesquisa e a inovação em medicamentos de alto custo;
  • Promover a educação em saúde e o uso racional dos medicamentos.

Essas medidas podem contribuir para melhorar o acesso aos medicamentos de alto custo no Brasil, respeitando os princípios do SUS e garantindo o direito à saúde da população.

 

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